Documento final do S?nodo reafirma doutrina da Igreja e real?a beleza da fam?lia

26 de outubro de 2015, segunda Documento final do S?nodo reafirma doutrina da Igreja e real?a beleza da fam?lia

Os trabalhos sobre o Sínodo dos Bispos têm terminado esta noite em o Vaticano e o documento final, produto da reflexão de todos os bispos sinodais, tem reafirmado a doutrina católica sobre o casal, sua indisolubilidade e realçaram a beleza da família e do plano de Deus para ela.

O texto, composto por 94 paragrafos foi votado um a um. Todos foram aprovados com os dois terços requeridos no mínimo 177 votos.

O parágrafo 1, votado unanimidade por todos os bispos presentes (260 votos), o Sínodo agradece “ao Senhor pela generosa fidelidade com a que tantas famílias cristãs respondem a sua vocação e missão, inclusive ante os obstáculos, as incomprensiones e os sofrimentos”.

Em esse mesmo item, os bispos reunidos em o Sínodo recordam as palavras do Papa Francisco em a homilía de início o 4 de outubro, quando explicou que Deus criou ao homem e à mulher. O Senhor, disse depois o Santo Papa nessa ocasião, “une os corações de duas pessoas que se amam e os une em a unidade e em a indisolubilidade".

Isto significa que o objetivo da vida conyugal não é só viver juntos, senão também se amar para sempre. Jesús restabelece assim a ordem original e originante. (…) Só à luz da loucura da gratuidade do amor pascal de Jesus será comprensivel a loucura da gratuidade de um amor conjugal único e até a morte”.

O parágrafo 5, aprovado por 256 votos, os bispos realçam que “também hoje o Senhor chama ao homem e à mulher ao casal, os acompanha em sua vida familiar e se oferece a eles como dom infalível”.

Em diferentes ocasiões durante o Sínodo, os bispos tinham solicitado um documento que tivesse uma maior quantidade de citas das Sagradas Escrituras. Em o numero 39 explicam como se trata este tema em o livro do Génesis e assinalam que “o homem e a mulher, com seu amor fecundo e generativo, continuam a faz criadora e colaboram com o Criador em a história da salvação através da sucessão das genealogias”.

O parágrafo 41, titulado “Jesús e a família”, os prelados realçam que “o exemplo de Jesús é paradigmático para a Igreja. O Filho de Deus tem vindo ao mundo em uma família. Em seus trinta anos de vida oculta em Nazaret –periferia social, religiosa e cultural do Império– Jesús tem visto em María e José a fidelidade vivida em o amor”.

O texto faz também um breve resumem sobre o que ensina o magisterio da Igreja através do Concilio Vaticano II, o Beato Papa Pablo VI, San Juan Pablo II, Benedicto XVI e Francisco, para depois tratar do tema da família em a doutrina cristã em o capítulo três.

O numero 48 intitulado “Indisolubilidad e fecundidad da união esponsal” –aprovado por 253 votos contra 6– realça que “a irrevogável fidelidade de Deus à aliança é o fundamento da indisolubilidade do casal. O amor completo e profundo entre os cónyuges não se baseia só em as capacidades humanas. Deus sustenta esta aliança com a força de seu Espírito”.

De outro lado, o numeral 62 titulado “A transmissão da vida” – aprovado por 259 votos– sublinha a importância de “as famílias numerosas em a Igreja que são uma bênção para a comunidade cristã e a sociedade, porque a abertura à vida é exigência intrínseca do amor conjugal”.

“Com estas luzes, a Igreja expressa sua viva gratidão às famílias que acolhem, educam e enchem de afeto e transmitem a fé a seus filhos, de modo particular aos mais frágeis e marcados pela discapacidade”, prosseguem.

O numero 63, aprovado por 237 votos contra 21, indica depois que “segundo a ordem da criação o amor conjugal entre um homem e uma mulher e a transmissão da vida estão ordenados o um à outra (Gn 1, 27-28)”.

“Em este modo o Criador tem feito partícipes ao homem e à mulher em sua obra de sua criação e ao mesmo tempo fazer instrumentos de seu amor, confindoles a sua responsabilidade o futuro da humanidade através da transmissão da vida humana”, prossegue.

Os pais sinodales dedicam depois três numerales: 66, 67 e 68 para referir à importância da educação dos filhos. Em o 67 destacam que “é importante que os pais se envolvam ativamente em o caminho de preparação para os sacramentos da iniciação cristã, em qualidade de primeiros educadores e depoimentos de fé para seus filhos”.

O tema dos homossexuais discutido no paragrafo 76 e foca-se desde o acompanhamento que pode realizar a Igreja às famílias em onde algum de seus membros tem a tendência homossexual.

Este parágrafo do documento, aprovado por 221 votos contra 37, precisa ademais que “não existe fundamento algum para assimilar ou estabelecer analogias, nem sequer remotas, entre as uniões homossexuais e o desígnio de Deus sobre o casal e a família”, como assinala um documento da Congregación para a Doutrina da Fé.

O desafio dos divorciados voltados a casar trata-se especificamente em os numerales 83, 84, 85 e 86. Em eles há uma ampla explicação sobre a importância de acolher em a Igreja e lhes recordar que não estão excomulgados ainda que sua situação é irregular; e propõe uma série de orientações para acompanhar a estes fiéis e cuidar especialmente o bem dos filhos.