Fe Catolica https://www.fecatolica.com.br Noticias Catolicas pt-br Solmaster Olívia Ferreira lança single "Te amar é o que me importa" em novo projeto https://www.fecatolica.com.br/noticias/olivia-ferreira-lanca-single-te-amar-e-o-que-me-importa-em-novo-projeto/ A cantora Olívia Ferreira acaba de presentear os fãs com o lançamento do single "Te Amar é o Que Me Importa", em parceria com o renomado Flávio Vitor Jr. A música, divulgada nesta quarta-feira (09/07), é a primeira faixa do seu mais recente projeto audiovisual, gravado no emblemático Teatro Imperator, no Rio de Janeiro. O novo trabalho de Olívia promete uma experiência musical diversificada, transitando entre o worship e o pop rock. Além do single inédito, o DVD inclui outras composições autorais, como "Achei Lugar", e regravações de sucessos que consolidaram sua trajetória, como "Cuidas de Mim", "Se Creres" e "Basta uma Palavra". Gravado no final do ano passado, o projeto contou com participações especiais de grandes nomes da música católica brasileira. Davidson Silva colaborou em "Chama Viva", enquanto Márcio Pacheco esteve presente em "Quem Tem Jesus Tem Tudo". A energia do público, presente durante as gravações, elevou ainda mais o clima de adoração, transformando o evento em um marco memorável. Com uma sonoridade jovem e envolvente, "Te Amar é o Que Me Importa" une a adoração contemporânea à musicalidade brasileira, trazendo uma letra que é uma oração de entrega a Deus. Inspirada em textos bíblicos como Mateus 22:37 e Marcos 8:36, a canção reflete sobre o amor divino como prioridade em meio às distrações do mundo. A interpretação de Olívia e Flávio Vitor Jr. potencializa a mensagem, combinando unção e talento em uma obra que promete tocar corações. O single já está disponível nas plataformas digitais, marcando o início dessa nova fase na carreira da artista. por Wander Soares Com informações de https://amomusicacatolica.com.br ]]> A conversão de Elba Ramalho, cantora revela como a misericórdia de Deus transformou sua vida https://www.fecatolica.com.br/noticias/a-conversao-de-elba-ramalho-cantora-revela-como-a-misericordia-de-deus-transformou-sua-vida/ Elba Ramalho é uma das vozes mais marcantes da música brasileira. Natural de Conceição, no sertão da Paraíba, conquistou o país com sua energia contagiante desde o final da década de 1970. Com uma carreira consolidada, prêmios como dois Grammys Latinos e reconhecimento por seus espetáculos inesquecíveis, Elba é também uma mulher que viveu intensamente os altos e baixos da fama — até reencontrar sua fé e transformar completamente sua vida. Marcada pela religiosidade popular de sua cidade natal, onde Nossa Senhora da Conceição é padroeira, Elba cresceu envolta no catolicismo: “Desde criança eu conheci o amor de Maria pelo amor da minha mãe”, afirma a cantora. Essa relação afetiva e espiritual floresceu cedo, quando ela participava das coroações marianas em sua cidade. Na adolescência, a mudança para o Rio de Janeiro trouxe a artista para outro universo. A liberdade dos palcos, do teatro e da vida urbana parecia sedutora. Mas, como ela mesma admite, o que parecia liberdade se tornou uma prisão. “Comecei a gostar de voar e experimentar um pouco de tudo, até que experimentei o cálice amargo, de sabores que a vida nos oferece”, compartilha com emoção. A reviravolta veio através de uma profunda experiência espiritual, marcada pela figura de Nossa Senhora. “Por Nossa Senhora eu fui resgatada”, revela Elba. A cantora relata um chamado interior que a levou de volta aos sacramentos, às missas e à vida de oração. “Senti o peso dos meus pecados, um chamado à conversão. Nossa Senhora me pediu para voltar para o banco da igreja que os meus pais tinham me colocado.” Hoje, Elba Ramalho mantém sua carreira ativa nos palcos, mas vive uma nova missão pessoal: testemunhar a misericórdia de Deus e incentivar a oração do Rosário. “Cada Ave Maria bem rezada pode parar uma guerra, pode curar uma doença, principalmente os males do espírito”, afirma. Firme na fé, ela também dedica seu tempo à defesa da vida e ao apoio de mulheres grávidas em situação de vulnerabilidade. Entre aplausos nos palcos e orações nos bancos da igreja, Elba Ramalho mostra que a verdadeira liberdade está em viver com propósito, fé e amor. Seu testemunho é um convite à esperança e à transformação que nasce do encontro pessoal com Deus. ]]> Jovens cristãos lançam projeto internacional para reacender a alma espiritual da Europa https://www.fecatolica.com.br/noticias/jovens-cristaos-lancam-projeto-internacional-para-reacender-a-alma-espiritual-da-europa/ Uma nova revolução espiritual nasceu no coração da Igreja: jovens cristãos de toda a Europa apresentaram oficialmente no Vaticano, em 2 de julho, um projeto ousado e profundamente espiritual que visa recolocar Cristo no centro da vida europeia e reacender a fé em um continente marcado pela crise de sentido. Fruto de dois anos de discernimento e mobilização, a iniciativa foi idealizada pelo bispo espanhol Dom Mikel Garciandía, que enxergou na juventude um chamado à renovação espiritual da Europa por meio da Rede de Santuários de São Miguel. O projeto, inicialmente previsto para culminar com o Jubileu da Esperança em 2025, ganhou uma dimensão internacional e aponta agora para um marco ainda mais simbólico: o Jubileu da Redenção, a ser celebrado em Jerusalém em 2033. A proposta — intitulada "Roma 25, Caminho de Tiago 27, Jerusalém 33" — convida os jovens a um itinerário de fé que envolve peregrinação, cura interior e evangelização, acolhendo tanto cristãos convictos quanto aqueles que ainda buscam um sentido mais profundo para a vida. O projeto já conta com o apoio da Igreja em diversas frentes, incluindo a Conferência Episcopal Espanhola, a Arquidiocese de Santiago de Compostela, a Igreja em Jerusalém e o Vaticano. Durante a apresentação no Vaticano, o manifesto do projeto foi descrito como uma “voz viva” de uma geração que sonha, sofre e ama. “Não nasceu de um escritório, mas da ferida de uma geração que crê”, declarou Fernando Moscardó, porta-voz do movimento. “A revolução começou. O Espírito está soprando”, proclamou. O manifesto — que será publicado oficialmente no site do projeto e nas redes sociais sob o nome J2R2033 — está aberto à assinatura de todos que se sintam parte desta caminhada espiritual. A expectativa é que esse documento se torne um símbolo da esperança de uma juventude que não aceita ficar à margem e deseja anunciar o Evangelho com alegria. Além da participação de jovens representantes europeus, a apresentação contou com mensagens de apoio de autoridades eclesiais como o Cardeal Pierbattista Pizzaballa, patriarca latino de Jerusalém, e o Arcebispo Paolo Giulietti, da Itália, que reforçaram o papel da peregrinação como um caminho de reencontro com as raízes espirituais da Europa. Relembrando o apelo de São João Paulo II para que a Europa fosse fiel a si mesma e às suas raízes cristãs, o projeto se torna uma resposta concreta e jovem a esse chamado. Como disse Dom Francisco José Prieto, de Santiago de Compostela, a iniciativa representa um “horizonte de transcendência” para os jovens do continente. A próxima etapa será a apresentação oficial do manifesto no evento do Jubileu da Juventude, de 28 de julho a 3 de agosto, em Roma, com destaque para o dia 1º de agosto na Basílica de Santa Maria em Trastevere. Enquanto o mundo se debate em crises e guerras, esses jovens anunciam algo novo. Uma jornada de fé que começa com passos simples, mas com destino eterno. por Wander Soares ]]> Chega de slogans, é hora de agir contra a fome, conclama Papa Leão XIV https://www.fecatolica.com.br/noticias/chega-de-slogans-e-hora-de-agir-contra-a-fome-conclama-papa-leao-xiv/ Em sua primeira mensagem à Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), durante a 44ª Sessão da Conferência do organismo, o Papa Leão XIV fez um forte apelo por ações concretas no combate à fome e à má nutrição que afetam milhões em todo o mundo. A conferência ocorre no ano em que a FAO celebra seu 80º aniversário. Com palavras firmes e críticas diretas à inércia global diante da tragédia da fome, o Pontífice afirmou que “a Terra tem capacidade para produzir alimentos suficientes para todos os seres humanos, mas tantos pobres continuam sem o pão nosso de cada dia”. Ele alertou que o agravamento da insegurança alimentar torna cada vez mais distante a meta de “Fome Zero” da Agenda 2030.

Fome como instrumento de guerra

Um dos pontos mais contundentes da mensagem foi a denúncia do uso da fome como arma de guerra. “Matar de fome a população é uma forma muito barata de fazer guerra”, declarou o Papa. Ele destacou que a destruição de plantações, o roubo de gado e o bloqueio de ajuda humanitária se tornaram táticas comuns de dominação em conflitos armados conduzidos por grupos civis. Leão XIV também criticou duramente a impunidade diante de tais práticas: “Enquanto os civis emagrecem pela miséria, as elites políticas engordam com a corrupção.” O Papa pediu limites claros e sanções internacionais para combater esses abusos.

Fim da era dos slogans e promessas vazias

Segundo o Papa, o tempo das palavras vazias precisa acabar. “É imperativo passar das palavras às ações, encerrando de vez a era dos slogans e das promessas enganadoras”, afirmou, convocando os líderes mundiais a agirem com coragem e responsabilidade, especialmente em relação às futuras gerações. Para Leão XIV, é inaceitável que a inação de hoje transfira às crianças de amanhã um mundo mais desigual, faminto e injusto.

Fome, crise climática e desigualdade: um ciclo perverso

O Santo Padre também destacou a conexão entre sistemas alimentares, crise climática e desigualdade social. Ele lembrou que a degradação ambiental impacta diretamente a segurança alimentar, agravando a situação de populações já vulneráveis. “Não basta produzir alimentos. É fundamental garantir que os sistemas alimentares sejam sustentáveis e proporcionem dietas saudáveis e acessíveis para todos”, afirmou o Papa, propondo um modelo que una ecologia integral e justiça social.

Dinheiro para armas, não para alimentos

O Pontífice fez ainda uma crítica contundente ao desvio de recursos financeiros e tecnológicos para a indústria bélica, em vez de serem aplicados no combate à pobreza. Ele condenou a polarização ideológica global, que, segundo ele, “esfria relações humanas, deteriora a comunhão e destrói a fraternidade”.

Chamado à fraternidade e à paz

Encerrando sua mensagem, o Papa Leão XIV exortou a comunidade internacional a tornar-se “artesã da paz”, agindo pelo bem comum e pelos mais vulneráveis. Ele assegurou que a Santa Sé seguirá comprometida com a concórdia entre os povos e com a superação da miséria por meio da cooperação fraterna. “Jamais foi tão urgente como agora que nos tornemos artesãos da paz”, concluiu, invocando a bênção de Deus sobre os trabalhos da FAO e desejando que os frutos da conferência revertam em benefício dos desvalidos e de toda a humanidade. Fonte: Vatican News
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CNBB apresenta documento sobre justiça climática e COP30 em coletiva no dia 1º de julho https://www.fecatolica.com.br/noticias/cnbb-apresenta-documento-sobre-justica-climatica-e-cop30-em-coletiva-no-dia-1º-de-julho/ A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) realiza nesta segunda-feira, 1º de julho, às 10h30, uma coletiva de imprensa em sua sede em Brasília (Setor de Embaixadas Sul, Quadra 801, Conjunto B – Asa Sul). O objetivo é apresentar oficialmente o documento intitulado “Um chamado por justiça climática e a Casa Comum: conversão ecológica, transformação e resistência às falsas soluções”. A publicação expressa a visão da Igreja Católica do Sul Global diante da crise climática e traz posicionamentos firmes em relação às propostas e desafios que estarão em pauta na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que será realizada no Brasil, em novembro. O texto será entregue no mesmo dia, em Roma, ao Papa Leão XIV, pelo presidente da CNBB e do Conselho Episcopal Latino-Americano (Celam), cardeal Jaime Spengler; pelo cardeal Fridolin Ambongo Besungu, representante das Conferências Episcopais da África; e pelo cardeal Felipe Neri, representante das Conferências Episcopais da Ásia.

Incidência internacional e diálogo com autoridades brasileiras

Antes de chegar ao Vaticano, o documento foi utilizado pela Igreja como base de diálogo durante a Conferência de Bonn, na Alemanha (16 a 26 de junho), uma das etapas preparatórias à COP30. No Brasil, o material também será entregue à ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, ainda no dia 1º de julho, e será apresentado ao Congresso Nacional durante audiência pública na Câmara dos Deputados, marcada para o dia 3 de julho. Durante a coletiva de imprensa em Brasília, estarão presentes o primeiro vice-presidente da CNBB, dom João Justino de Medeiros, e o presidente da Comissão Episcopal para Ecologia Integral e Mineração da CNBB, dom Vicente de Paula Ferreira. De Roma, o cardeal Spengler enviará um vídeo relatando como foi a entrega e a recepção do documento pelo Santo Padre.

Ação pelo planeta e compromisso com o futuro

A ação integra as atividades do Junho Verde, campanha promovida pela CNBB em defesa da Casa Comum e pela sustentabilidade. O documento é descrito como um chamado à conversão ecológica, com denúncias sobre falsas soluções climáticas e propostas concretas voltadas à justiça ambiental. Profissionais de imprensa interessados em cobrir o evento devem confirmar presença pelo e-mail [imprensa@cnbb.org.br](mailto:imprensa@cnbb.org.br) ou pelo telefone (61) 2103-8300. por Wander Soares Com informações de https://www.cnbb.org.br/coletiva-de-imprensadia-1o-de-julho-sobre-documento-com-posicao-da-igreja-sobre-a-cop30-que-sera-entregue-ao-papa/ Fonte: Cnbb
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A droga e as dependências são uma prisão invisível a combater, alerta Papa Leão XIV https://www.fecatolica.com.br/noticias/a-droga-e-as-dependencias-sao-uma-prisao-invisivel-a-combater-alerta-papa-leao-xiv/ Este 26 de junho é o Dia Internacional de Combate às Drogas e o Pontífice recebeu cerca de 3.500 pessoas no Vaticano, convocando os jovens a serem protagonistas "da renovação de que nossa Terra tanto precisa". A jornada de conscientização "nos compromete em uma luta que não pode ser abandonada enquanto alguém ainda estiver aprisionado nas diversas formas de dependência": "juntos, sobre cada dependência que degrada, faremos prevalecer a dignidade infinita impressa em cada um". No Dia Internacional contra o Abuso e Tráfico Ilícito de Drogas, instituído há 38 anos pela ONU para conscientizar a população global sobre os problemas sociais criados pelo fenômeno, o Papa Leão XIV recebeu cerca de 3500 pessoas no Pátio São Dâmaso. "A presença de vocês aqui é um testemunho de liberdade", disse o Pontífice, ao acrescentar: “A droga e as dependências são uma prisão invisível que vocês, de diferentes maneiras, conheceram e combateram, mas todos nós somos chamados à liberdade. Ao encontrá-los, penso no abismo do meu coração e de cada coração humano.”

Dados do fenômeno no Brasil e no mundo

Atualmente, o uso e abuso de álcool e outras drogas constituem um dos mais importantes problemas de saúde pública no mundo, por isso a jornada desta quinta-feira, 26 de junho, enfatiza a necessidade de planejar ações de combate à dependência química e ao tráfico de drogas. Segundo o Relatório Mundial do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) divulgado nesta quarta-feira (25/06) com a análise mais recente das estimativas e tendências da procura e oferta de drogas, em 2023 quase 316 milhões de pessoas usaram alguma forma de droga (excluindo álcool e tabaco), ou seja, 6% da população mundial entre os 15 e 65 anos (em comparação com 5,2% em 2013). A cannabis continua sendo a droga mais usada. No Brasil, a 3ª edição do Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (LENAD), divulgada no início de junho, revelou que o número de pessoas que fizeram uso recente de cocaína e crack no país permaneceu estável na última década. Mesmo assim, o Brasil é a segunda nação no mundo, atrás apenas dos EUA, com maior consumo dessas duas drogas. Combater o mal juntos O Ano Santo do Jubileu, porém, recordou o Papa em discurso, leva esperança a todos, especialmente a quem tem "a dignidade tantas vezes diminuída ou negada". Uma esperança que é "a luz reencontrada através de um grande trabalho", como a imagem proposta por Leão XIV de Jesus ao encontrar os discípulos no cenáculo na noite da Páscoa: "Traz a paz, recria-os com o perdão, sopra sobre eles: infunde-lhes o Espírito Santo, que é o sopro de Deus em nós. Quando falta o ar, quando falta o horizonte, a nossa dignidade murcha. Não esqueçamos que Jesus ressuscitado vem novamente e traz o seu sopro! Ele faz isso frequentemente através das pessoas que vão além das nossas portas fechadas e que, apesar de tudo o que possa ter acontecido, veem a dignidade que esquecemos ou que nos foi negada." O Papa convida, assim, para "vencer o mal", "combater a injustiça" e "encontrar a alegria" juntos. Basta olhar "ao nosso redor" e "ler nos rostos uns dos outros" uma atitude que "que nunca trai: juntos". Sobretudo neste Dia Internacional de Combate às Drogas: "O dia de hoje, irmãos e irmãs, nos compromete em uma luta que não pode ser abandonada enquanto, ao nosso redor, alguém ainda estiver aprisionado nas diversas formas de dependência. O nosso combate é contra quem faz das drogas e de qualquer outra dependência – pensemos no álcool ou no jogo de azar – seu imenso negócio. Existem enormes concentrações de interesses e organizações criminosas ramificadas que os Estados têm o dever de desmantelar. É mais fácil combater as suas vítimas. Com demasiada frequência, em nome da segurança, travou-se e continua-se a travar a guerra contra os pobres, enchendo as prisões com aqueles que são apenas o último elo de uma cadeia de morte. Quem segura a cadeia nas suas mãos, por outro lado, consegue ter influência e impunidade. As nossas cidades não devem ser libertadas dos marginalizados, mas da marginalização; não devem ser limpas dos desesperados, mas do desespero."

Ao invés da dependência, a dignidade

O Jubileu, afirmou o Papa, nos indica "a cultura do encontro como caminho para a segurança, nos pede a restituição e a redistribuição das riquezas injustamente acumuladas, como caminho para a reconciliação pessoal e civil". Assim, "vamos seguir juntos, então, multiplicando os lugares de cura, de encontro e de educação: percursos pastorais e políticas sociais que comecem na rua e nunca deem ninguém por perdido", exortou Leão XIV, ao convocar os jovens a serem os protagonistas "da renovação de que nossa Terra tanto precisa", porque "Deus faz grandes coisas com aqueles que liberta do mal": "Se vocês se sentiram rejeitados e acabados, agora não são mais. Os erros, os sofrimentos, mas sobretudo o desejo de vida que vocês carregam, fazem de vocês testemunhas de que é possível mudar. A Igreja precisa de vocês. A humanidade precisa de vocês. A educação e a política precisam de vocês. Juntos, sobre cada dependência que degrada, faremos prevalecer a dignidade infinita impressa em cada um." Fonte: Vatican News
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Sejam homens de comunhão, com coração aberto e casa acolhedora, pede Papa Leão XIV aos bispos no Jubileu https://www.fecatolica.com.br/noticias/sejam-homens-de-comunhao-com-coracao-aberto-e-casa-acolhedora-pede-papa-leao-xiv-aos-bispos-no-jubileu/ Durante o Jubileu dos Bispos, celebrado em Roma nesta quarta-feira, 25 de junho, o Papa Leão XIV dirigiu um discurso profundo e pastoral a cerca de 400 bispos de diversas partes do mundo. O encontro aconteceu após a peregrinação à Porta Santa da Basílica de São Pedro e uma celebração eucarística. O Santo Padre traçou um verdadeiro retrato espiritual do Pastor, exortando os bispos a serem homens de comunhão, esperança, caridade pastoral e fé profunda, sempre atentos às dores e esperanças do povo de Deus. “O bispo é o princípio visível de unidade na Igreja particular que lhe foi confiada”, afirmou o Papa, convidando os pastores a promoverem a comunhão entre os diversos ministérios e a Igreja universal. Leão XIV destacou que o bispo deve ser, acima de tudo, um homem de vida teologal, completamente dócil ao Espírito Santo e ancorado na fé, mesmo diante das provações.

Pastores com esperança e coração próximo do povo

Segundo o Papa, o verdadeiro Pastor é aquele que sustenta o povo em momentos de crise, não com receitas prontas, mas com a proximidade e a simplicidade do Evangelho vivido. Diante do abandono das famílias, do desalento dos jovens e da solidão dos idosos, “o Bispo está próximo e oferece comunidades que vivem a partilha e a esperança”. Esse testemunho também se expressa no estilo de vida. O Papa pediu que os bispos vivam a pobreza evangélica, com simplicidade, desapego e generosidade: “Os pobres devem encontrar neles um pai e um irmão. Não devem sentir-se desconfortáveis ao encontrá-los ou ao entrar em sua casa.”

Virtudes do Pastor: prudência, castidade e diálogo

Entre as virtudes indispensáveis ao ministério episcopal, o Papa destacou a prudência pastoral, que se traduz em sabedoria prática no governo da diocese, e a capacidade de diálogo e escuta sinodal*. Leão XIV também reforçou a importância da vivência autêntica do celibato e da castidade, não apenas como disciplina, mas como entrega generosa a Cristo e sinal visível da santidade da Igreja. O Papa chamou ainda os bispos a cultivarem virtudes humanas essenciais, como lealdade, paciência, sinceridade, domínio de si, alegria, escuta e disponibilidade para o serviço.

“Sem excluir ninguém”: comunhão como marca do episcopado

Na conclusão do discurso, o Papa Leão XIV invocou a intercessão da Virgem Maria e dos Santos Pedro e Paulo, pedindo que os bispos cultivem uma profunda comunhão com seus presbíteros: “Cada presbítero, sem excluir ninguém, deve experimentar a paternidade, a fraternidade e a amizade do bispo. Esse espírito de comunhão encoraja os presbíteros em seu ministério e faz crescer a Igreja particular na unidade.” Com palavras firmes e cheias de ternura, o Pontífice traçou um modelo exigente e evangélico para os bispos do nosso tempo, reforçando que a missão do Pastor passa, antes de tudo, pelo testemunho de vida, pela proximidade com o povo e pela busca sincera da unidade e da santidade. O Jubileu dos Bispos, inserido na preparação para o Ano Santo 2025, é um sinal de renovação e compromisso com uma Igreja que deseja ser casa de portas abertas para todos. por Wander Soares Com informações de Vatican News
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