Sessão Solene da Câmara de vereadores aborda temática da CF 2015 em Jequié
27 de maro de 2015, sexta
Representações da igreja católica em Jequié compareceram em bom número à camara de vereadores nesta sexta-feira. O bispo da Diocese de Jequié, dom José Ruy Gonçalves Lopes, o padre Vitor Menezes, coordenador de pastoral da Diocese e também paróco da catedral, fizem parte da mesa que presidiu a sessão solene, além da prefeita Tânia Britto.
Em sua fala dom José Ruy destacou destacou que vivemos em todas as esferas políticas: federal, estadual e municipal, momentos de graves crises.
Por partes, citou primeiro a crise econômica que tanto tem dificultado a vida da população em geral. A crise política, segundo, onde não se visualiza na figura do homem público, a representação a ele conferida para atender às necessidades e carências da população. Por último, e a pior das crises, afirmou, a crise moral a que chegamos, onde se faz cada vez mais comum as manchetes que emplacam crimes de corrupção, nepotismo, dentre tantos outros crimes que faz sangrar a sociedade, principalmente os mais carecidos. Falta bom senso, ética, caridade cristã, mas sobretudo falta amor para com a pessoa do outro, com o seu próximo, destacou.
Pontou ainda que em bom tempo a CNBB traz para a reflexão uma temática tão importante que o é a necessidade cada vez mais urgente de uma consciencia politico-cristã para que leigos e leigas exercendo o seu papel de cidadão atue de forma a dar voz na vida política à luz da perspectiva cristã. Destacou que não é papel do clero envolver-se vida política, mas orientar aos fiéis leigos atuarem de forma coerente com os princípios cristãos, a serviço da vida e na escolha preferencial pelos pobres.
O CIRCO
Como "não poderia deixar de ser", em se tratando das representações políticas de Jequié, seria engraçado, não fosse trágico, diante da situação por que passa o município de Jequié.
O vereador Joaquim Cayres pontou sobre a carência de cirurgias eletivas em Jequié, que obriga aos seus municipes de deslocarem a cidades como Ipiaú, Itabuna e até municipios menores para realização dos procedimentos e lamentou a perda da central de imagens de Jequié. Não teceu nenhuma referência ao recente governo do ex-prefeito Luiz Amaral, do seu partido, que colaborou grandemente para colocar o município no buraco em que se encontra.
O vereador Pé Roxo limitou-se à defesa do governo Dilma e pediu cuidado nas avaliações com a grande campanha Golpista que faz a Rede Globo e outros mecanismos que tentam descaracterizar a democracia que a igreja católica ajudou a consolidar.
O vereador Chico de Alfredo disse e não disse, e acabou trocando tudo ao tentar citar um versículo bíblico, no qual se embanou-se todo e marcou nisso a sua fala.
Mas ninguém foi tão ridículo como a prefeita Tânia Brito, que não tendo o que dizer saudou a mesa, disse que Deus é quem governa, portanto responsável por tudo que tem acontecido à cidade, conclamou a todos para dar as mãos e rezar um Pai Nosso e conclui abençoado a todos. Além de não cumprir com o seu papel, descaracterizou completamente o momento que tinha várias autoridades religiosas e o pastor mais qualificado da igreja particular de Jequié, o bispo dom José Ruy.
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