O aborto é um fracasso pessoal, coletivo e social, diz Bispo de Córdoba
21 de maro de 2014, sextaO Bispo de Córdoba (Espanha), Mons. Demetrio Fernández, afirmou em sua carta semanal que a família e a proteção da vida são a solução à crise que afeta ao país; em mudança, advertiu que o aborto é um fracasso pessoal, coletivo e social, pois "todos somos responsáveis de alguma maneira deste fracasso".O 25 de março - festa da Encarnação-, tem lugar a Jornada pela Vida, que este ano será precedida de uma grande manifestação o domingo 23 em Madri a favor da vida, a família e a proteção da mulher grávida.
Mons. Fernández precisou que "a ciência nos certifica que desde o momento mesmo da concepção, da fecundação, começou um novo ser diferente da mãe, não um simples amasijo de células, senão uma pessoa viva telefonema à existência, se ninguém o impede".Ademais recordou do que atualmente "não se chamam as coisas por seu nome e quando se mata ao filho engendrado no seio materno, fala-se de 'interrupção voluntária da gravidez', quando a realidade crua e dura consiste em eliminar a um ser humano no lugar mais seguro e mais cálido para o ser humano: o ventre materno", e recorda que o Concílio Vaticano II o chama "crime abominável".Nesse sentido recordou que existe uma grande "pressão social, na que tantas vezes a mesma mãe é vítima e não tem mais saída do que a de abortar, pagando ela só os vidros rompidos desta catástrofe. As feridas profundas que produz o aborto aí ficam para ser sanadas por uma abundante misericórdia".
Por isso Mons. Fernández explicou que ante o aborto "todos somos de alguma maneira responsáveis deste fracasso". "Se trata de um fracasso não só pessoal, senão coletivo e social. A mentalidade de nossa sociedade, com leis e sem leis, vai-se generalizando em direção abortista, e uma mulher tem tudo a seu favor para eliminar ao filho de suas entranhas e mal conta com ajuda para levar livremente sua gravidez a feliz termo", explica na carta.Desta maneira, o Bispo afirmou que "a Jornada pela Vida, que celebram todos os movimentos provida o 25 de março é um telefonema a valorizar a vida em todas suas fases, desde sua concepção até sua morte natural, de maneira que podamos defrontar à cultura da morte que se vai difundindo como uma maré negra em nosso tempo".
E recordou que "o si à vida é um sim ao progresso, porque se não há nascimentos está em perigo a ecologia humana, está em perigo a sociedade e sua continuidade harmônica, está em perigo o crescimento de uma nação, estão em perigo as pensões"."A grande esperança para a humanidade é o nascimento de novos filhos. Quando estes são escassos, a esperança está recortada, o futuro é incerto, a sociedade se morre de tristeza. O cristão vive da fé e por isso ama a vida, que se prolonga na vida eterna prazenteiramente", afirma Mons. Fernández.E precisa que "se já nesses primeiros momentos da vida, permite-se a violência, que podemos esperar em outros campos ou níveis. A crise moral e de valores que estamos vivendo encontrará uma saída quando a vida humana seja mais valorizada, e os esposos jovens vivam abertos à vida, e sejam apoiados por toda a sociedade".
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