Papa Francisco: A verdadeira força do cristão é a da verdade e do amor
19 de agosto de 2013, segunda
Em suas palavras prévias ao rezo do Ángelus, na praça de San Pedro, o Papa Francisco assegurou que “a verdadeira força do cristão é a força da verdade e do amor”.
O Santo Pai remarcou que “fé e fortaleza vão juntas. O cristão não é violento mas é forte e com que fortaleza? com aquela da mansedumbre; a força da mansedumbre, a força do amor”.
O Santo Pai pediu sublinhar por motivo do Ano da Fé uma das leituras de hoje, da Carta aos Hebreus: “Corramos com perseverança ao combate que se nos apresenta. Fixemos a mirada no iniciador e consumador de nossa fé, em Jesús”.
Francisco assinalou que “também nós, durante todo este ano, temos a mirada fixa em Jesús, porque a fé, que é nosso ‘se’ à relação filial com Deus, vem dele; vem de Jesús: é Ele o único mediador desta relação entre nós e nosso Pai que está no céu. Jesús é o Filho, e nós somos filhos em Ele”.
“Mas a Palavra de Deus deste domingo contém também uma palavra de Jesús que nos põe em crise, e que deve ser explicada para não gerar mal entendidos. Jesús diz aos discípulos: ‘Pensam vocês que vim trazer a paz à terra? Não, digo-lhes que vim trazer a divisão’”.
“Que coisa significa isto? Significa que a fé não é uma coisa decorativa, ornamental; viver a fé não é decorar a vida com um pouco de religião. Como se fosse um bolo que se a decora com o creme ¡Não! A fé não é isso”.
O Papa remarcou que “a fé comporta eleger a Deus como critério-baseie da vida, e Deus não é esvaziamento, não é neutro, Deus é sempre positivo, Deus é ¡amor! E o amor é positivo”.
“Depois que Jesús veio ao mundo, não se pode fazer como se não conhecêssemos a Deus. Como se fosse uma coisa abstrata, vazia, puramente nominal. Não, Deus tem um rosto concreto, tem um nome: Deus é misericórdia, Deus é fidelidade, é vida que se doa a todos nós. Por isto Jesús diz: vim trazer divisão”.
O Santo Pai explicou que “não é que Jesús queira dividir entre eles aos homens, ao invés: Jesús é nossa paz, ¡é reconciliação! Mas esta paz não é a paz dos sepulcros, não é neutralidade. Jesús não traz neutralidade”.
“Esta paz não é um acordo a qualquer preço. Seguir a Jesús comporta renunciar ao mal, ao egoísmo e escolher o bem, a verdade, a justiça, também quando isso requer sacrifício e renúncia aos próprios interesses. E isto sim divide, sabemo-lo, divide também os laços mais estreitos”.
Mas quem divide não é Jesús, advertiu o Papa, pois “Ele põe o critério: viver para si mesmo, ou viver para Deus e para os demais; fazer-se servir, ou servir; obedecer ao próprio eu ou obedecer a Deus. Tenho aqui em que sentido Jesús é ‘signo de contradição’”.
“Esta palavra do Evangelho não autoriza de fato o uso da força para difundir a fé. É precisamente ao invés: a verdadeira força do cristão é a força da verdade e do amor, que comporta renunciar a toda violência. Fé e violência são incompatíveis. ¡Fé e violência são incompatíveis!”.
O Santo Pai recordou que “também entre os parentes de Jesús teve alguns que a um verdadeiro ponto não compartilharam seu modo de viver e de pregar, nos o diz o Evangelho. Mas sua Mãe o seguiu sempre fielmente, tendo fixa a mirada de seu coração em Jesús, o Filho do Altíssimo, e em seu mistério”.
“E ao final, graças também à fé de María, os familiares de Jesús entraram a fazer parte da primeira comunidade cristã. Peçamos a María que também nos ajude a nós a ter a mirada bem fixa em Jesús e a seguí-lo sempre, também quando custa”, concluiu.
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