A Igreja na Venezuela reza pelas vocações
24 de abril de 2015, sexta
"Precisamos em Caracas de muitos sacerdotes e pessoas inteiramente consagradas ao serviço de Deus e da Igreja. Esta é uma das nossas maiores necessidades (...) Sem eles a vida da Igreja decai, pois falta o pastor que esteja cuidando das ovelhas”.
Estas são as palavras do Cardeal Jorge Urosa Savino, por ocasião do 52º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, convocado sob o tema: "Que bom caminhar contigo!”, que acontecerá no domingo 26 de abril, festa do Bom Pastor.
A mensagem será lida nas missas do 25 e 26 de abril, a fim de incentivar essa necessidade de sacerdotes, diáconos, membros de institutos de vida consagrada, movimentos apostólicos e outros fiéis da Arquidiocese de Caracas
"O Papa Francisco nos exorta mais uma vez para orar a Deus nosso Senhor pelo crescimento e perseverança das vocações ao sacerdócio e à vida consagrada", escreveu o Cardeal Urosa. "A Igreja, de fato, necessita de muitos pastores e mensageiros da misericórdia do Senhor", acrescenta em sua mensagem.
Alguns números para pensar
Embora o arcebispo não revelou qualquer número na mensagem, sabe-se que em 2013, para quase 25 milhões de venezuelanos católicos, existiam 2.557 padres (diocesanos e religiosos), correspondendo a cada consagrado atender 9.705 pessoas.
O diretório da Arquidiocese de Caracas em 2013, registra 127 sacerdotes diocesanos e 19 diáconos permanentes; também menciona 85 e 42 congregações religiosas de mulheres e homens, respectivamente, mas sem nomear cada uma delas. No entanto, esses números "não são suficientes", diz Urosa.
"Sem o pastor as ovelhas se dispersam", diz. "Sem sacerdotes não há Eucaristia, nem animação pastoral, nem sacramentos da salvação", explica. Os consagrados, "ao entregar a sua vida totalmente ao serviço de Deus e da Igreja, realizam trabalhos extraordinários e fortalecem e promovem a vida da Igreja", acrescenta.
As escolas, a atenção aos lares de idosos e crianças carentes, a atenção aos pobres nas vicarias religiosas, “são algumas das tarefas que, como instrumentos da misericórdia de Deus, elas e eles realizam pelas nossas cidades e todo o País”, explica em sua mensagem.
Por isso, considera necessário “que se assuma uma prioridade o trabalho de pastoral vocacional. Disso dependerá o futuro de nossa Igreja nos próximos anos (...) Repito de novo: neste campo estamos apostando o futuro da Igreja".
Finalmente reiterou "a disposição de incluir sempre nos atos de piedade a oração pelas vocações consagradas, que nunca será omitida na oração dos fiéis na missa".
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